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23 agosto, 2009

Falta muito para a " Evolução das espécies"...



Uma pesquisa atualizada pelo ILGA (International Lesbian and Gay Association) mostra que o Brasil ainda não é o pior lugar do mundo para os gays, embora ainda esteja muito distante de ser o melhor.
Pode parecer absurdo, mas ainda há 7 países que punem a homossexualidade com pena de morte! São eles: Irã, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Iêmen, Sudão, Mauritânea e Nigéria. A maioria de religião Islâmica.
76 países punem a homossexualidade com prisão. Todos estes localizados na África, Oriente Médio e Ásia.
Eles punem desta forma qualquer indíviduo maior de idade que mantenha relações com pessoas do mesmo sexo. Isso mesmo, maiores de idade, que deveriam ser donos do próprio nariz!!!
Como pode o Estado simplesmente interferir na vida sexual de seus cidadãos e ainda por cima puní-los, às vezes com pena de morte, pelo simples fato de terem relações homossexuais??? Que tipo de cultura retrógrada é essa? Onde estão os direitos humanos? Onde está a liberdade?
E eu pensando que no Brasil a coisa ia de mal a pior…Vai mal sim, se compararmos o Brasil a outros países da América Latina, como México, Colômbia, Argentina e outros que já têm legislação específica que favorecem os homossexuais. Aqui no Brasil as leis estão tramitando no congresso há anos e nada acontece, como sempre. Estamos atolados na lama. De 2007 pra cá, houve um aumento de 30% nos assassinatos de homossexuais no Brasil.
A pesquisa vai mas longe, e mostra que 11 em cada 12 brasileiros concordam que “Deus criou o homem e a mulher para cumprirem o seu papel e terem filhos”, levando à ideia de que a homossexualidade é um pecado contra as leis de Deus…
O que mais me incomoda é a hipocrisa das pessoas. Muitos heterossexuais se expõem a todo momento. As mulheres se vulgarizam no carnaval, nas revistas e jornais, nos programas de tv, na música, etc e eles acham tudo normal. As mulheres traem seus maridos, Os homens traem suas esposas, vão a puteiros, fazem um monte de sacanagem e acham tudo natural, coisa de macho…
Entretanto, segundo a pesquisa, grande parte dos brasileiros consideram que todos os homossexuais são promíscuos e responsáveis pela disseminação da AIDS… Que revoltante!
Por outro lado, acho que isto serve para uma mudança de consciência e atitude dos gays. Talvez, sejamos mesmo responsáveis por deixar as coisas chegarem a este ponto.
A maioria dos gays brasileiros estão pouco se lixando para a militância. Estão acostumados a ver homens de sunguinha em cima do trio elétrico da Parada Gay e acham que isto é o fervo, nao se importam com a luta política e tudo o mais. Ouvem piadas maliciosas sobre gays e são capazes de engrossar o coro das risadas ao invés de se impor e dar um basta. Assim, seguimos vistos como estereótipos, sempre prontos para sermos hostilizados. Somos alvo de piadas, de preconceito. Quer ofender um homem? Chama ele de viado!

22 agosto, 2009

15 idéias para ajudar a causa gls no Brasil.


Aqui vão algumas dicas fáceis e práticas para que qualquer pessoa possa absorvê-las e fazer um pouco para que a comunidade Homossexual tenha cada vez mais rápido seu espaço em cada canto do Brasil.
1) Por mais que existam piadas, comentários, opiniões e até religiões reforçando o preconceito e a homofobia, lembre-se de que a sua orientação sexual não vale menos do que as demais, nem é motivo de vergonha. Você não é melhor ou pior do que os outros (muito menos sujo, pecador, culpado ou doente) por ser homo, ou heterossexual.
2) Sair do armário pode ter um custo na vida pessoal que deve ser avaliado. Mas também pode trazer benefícios. O fim das mentiras é sempre um alívio, suas relações ficam mais próximas, profundas e autênticas, com parentes e amigos gostando de quem você é de verdade. Pense nisso e tome sua decisão, no momento oportuno.
3) Dê apoio àquele(a) amigo(a) que saiu do armário, jamais lamente ou critique. Um e-mail, um telefonema, um convite para um café, são boas maneiras de ajudar.
4) Não tenha medo de andar de mãos dadas, beijar e fazer as mesmas carícias que outros casais podem trocar em locais públicos. Ninguém tem o direito de pedir que você pare de fazer aquilo que é permitido aos demais. Expressar seu carinho não significa agredir ninguém e você não precisa ficar constrangido por isso.
5) Da próxima vez que você ouvir uma piada escrota ou um comentário maldoso contra homossexuais, não finja que acha natural, muito menos engraçado. Avalie quem são seus interlocutores e, se você achar que vale a pena, mostre que essas visões são fundadas em preconceitos e ideias inadequadas. Muitas vezes, o problema é de falta de informação (o que também vale para quem fala em “homossexualismo” e “opção sexual”).
6) Você pode preferir alguns estilos com quem tem mais afinidade. Mas isso não lhe torna melhor do que os “afeminados” (ou as “masculinizadas”), pobres, nordestinos, negros ou gordos, nem lhe dá o direito de desprezá-los ou humilhá-los. Não faz sentido gays másculos falarem mal de travestis, travestis falarem mal de lésbicas, lésbicas falarem mal de heteros...

7) Exerça seu poder de consumidor. Boicote produtos e serviços oferecidos por empresas com posturas homofóbicas ou propagandas preconceituosas. O mesmo vale para programas de TV que ridicularizam homossexuais. Por outro lado, prestigie estabelecimentos que simpatizem com a causa.
8) Você viu algum gay sofrendo violência física? Chame a polícia imediatamente. Seja solidário e preste todo tipo de socorro à vítima que estiver ao seu alcance, sem se colocar em perigo. E testemunhe em favor do ofendido, caso ele decida prestar queixa. Pesquisas apontam que boa parte dos LGBTs que sofrem violência não relata o ocorrido a ninguém. Mas denunciar é a única maneira de atacar o problema e combater a impunidade.
9) Se você sofrer preconceito, discriminação e/ou violência em razão da sua sexualidade em qualquer lugar público, não se cale: denuncie. Quem está em São Paulo conta com o apoio da Lei Estadual nº 10.948 e não precisa expor sua identidade. Pesquise se na sua cidade ou estado há leis contra a discriminação, ou mesmo órgãos e delegacias especializados. Mesmo se não houver, o Ministério Público está em todo lugar e pode ajudar. Existem ONGs que podem ajudá-lo no contato com as autoridades.
10) Quando você se deparar com um site ou qualquer outra manifestação homofóbica na internet, denuncie à SaferNet. Faça o mesmo quando encontrar algo sexista, racista ou preconceituoso contra qualquer outra população

11) Leia jornais e/ou assista ao noticiário na TV. Mantenha-se informado sobre o que acontece na sua cidade, no seu país, no mundo, sobre assuntos relacionados aos homossexuais.
12) Registre seu apoio o PLC 122 (que criminaliza atitudes homofóbicas em todo o território nacional) através do Alô Senado, um serviço telefônico que permite que cidadãos se manifestem sobre iniciativas em trâmite no Congresso. Basta ligar para 0800 61 22 11 e pedir que senadores do seu Estado, em especial aqueles que fazem parte da Comissão de Assuntos Sociais, votem pela aprovação do projeto. Se você não sabe quem são os senadores do seu Estado, a telefonista poderá informar. A operadora vai solicitar dados pessoais, mas não se preocupe: isso é apenas para evitar que uma mesma pessoa faça várias ligações. É seguro e gratuito. O mesmo pode ser feito por meio do site.

13) Manifeste suas convicções para o mundo. Pode ser abrindo um blog, com temas de interesse político de LGBT, ou mesmo escrevendo uma carta a uma revista de grande circulação ou ao jornal da sua cidade. Opiniões favoráveis aos nossos direitos precisam ser ouvidas pela sociedade.
14) Existem muitas ONGs organizadas para defender interesses da população LGBT. Tenha um pouco de curiosidade e disposição e procure conhecê-las. Informe-se sobre os projetos, divulgue suas campanhas, atividades e iniciativas.
15) Busque informações sobre todas as doenças sexualmente transmissíveis. Não se preocupe apenas com o HIV e a AIDS. Há outras DSTs cujo contágio se dá com muito mais facilidade, sem necessidade de troca de fluidos entre os parceiros. Conheça os sintomas internos e externos e lembre-se de que prevenir é bem melhor do que remediar. Por essa mesma razão, fazer exames sorológicos periodicamente (sobretudo de HIV e hepatites) também é uma boa ideia. Não existe vacina para a hepatite C, mas, para a A e para a B, sim. Em alguns casos, essas vacinas são disponibilizadas gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
leia e pense como você pode fazer a sua parte!!!