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21 dezembro, 2009

A ReaLIdaDe dOs GaYs BraSilEirOs !!!


  SIM

As três letras acima dividem o Brasil. E impedem que 6 milhões de gays tenham acesso aos mesmos direitos que o restante da população. Se todos somos iguais perante a lei, está certo alguns brasileiros terem mais benefícios que outros?
Sérgio Gwercman


Até 1977, casar no Brasil era aventura para sempre. Pode parecer estranho para quem não viveu aqueles tempos, mas naquela época a lei proibia o divórcio. E, quando finalmente o governo autorizou a separação de casais, instituiu que cada cidadão poderia fazê-lo uma única vez na vida. Na sessão que aprovou o divórcio, um parlamentar disse que o país criava uma "fábrica de menores abandonadas". O deputado Nélson Carneiro, espécie de paladino da causa, batalhou duas décadas para emplacar seu projeto de legalização. Nesse tempo, foi tratado como qualquer coisa entre o herói libertário e o anticristo que enfrentava católicos e desprezava crianças.

Hoje, para muita gente essa passagem parece um episódio folclórico dos tempos em que o Brasil era um país conservador. Mas há quase três décadas a legalização do divórcio despertava emoções e debates tão fortes quanto a idéia de hoje permitir que duas pessoas do mesmo sexo tenham permissão para se casar. Para os críticos, trata-se de uma ameaça à família, à sociedade e às crianças que serão educadas por esses casais. Para os defensores, estamos diante de uma questão de escolha individual e direitos iguais. Legalizar o casamento gay significa que o governo brasileiro está reconhecendo que naquele ato não existe nada de errado. Pelo contrário: que o casal está plenamente apto a formar uma família – provavelmente a mais fundamental de todas as instituições da sociedade, onde futuros cidadãos recebem carinho, aprendem valores morais e noções de certo e errado.

 Desde 2001, na Holanda, os direitos de casamento valem para todos os cidadãos – as palavras homo e heterossexual nem são citadas pela lei. É impossível saber quantos casamentos gays aconteceram no país: os registros não dão conta se os noivos eram do mesmo sexo, assim como desconhecem se eram negros, judeus ou canhotos. Na Bélgica, Canadá e no estado americano de Massachusetts, a situação é semelhante. França, escandinavos e Buenos Aires, entre outros, já autorizam a união civil entre gays.

Do lado oposto está a maioria dos países árabes, que condenam à prisão quem transar com alguém do mesmo sexo. Ou o Zimbábue, cujo ditador Robert Mugabe enxerga gays como "subanimais" e "sem direitos". Na última década, o planeta lentamente começou a se polarizar entre nações que garantem direitos aos gays e as que não os reconhecem como cidadãos. É nesse quadro que o Brasil vai ter de se posicionar.



  A LEI

Se você entende casamento como a união de dois pombinhos que dormem na mesma cama todas as noites, se amam, dividem as contas, são fiéis, moram sob o mesmo teto, brigam com certa regularidade para depois fazerem as pazes, então casamento gay já existe. Homossexuais têm relacionamentos estáveis idênticos aos dos heterossexuais. E continuarão tendo, queira sua vontade ou não. Portanto, o assunto desta reportagem não é discutir se duas pessoas do mesmo sexo têm o direito de viver juntas, mas se o Estado deve reconhecer tal relacionamento da mesma maneira como faz com um homem e uma mulher. Mesmo porque, ao pé da letra, não há nada na Constituição brasileira que proíba a união gay.

O artigo 226, que define regras para o casamento, em nenhum momento diz tratar-se de uma exclusividade para os sexos opostos. Trata-se de uma questão de interpretação: foi aproveitando uma brecha parecida que ativistas holandeses conseguiram fazer a Suprema Corte do país afirmar que a união entre gays era legal – e assim celebrou-se o primeiro casamento gay plenamente reconhecido dos tempos modernos, dia 9 de abril de 2001, em Amsterdã.

No Brasil, o Congresso ainda tenta aprovar a lei autorizando que pessoas do mesmo sexo tenham acesso ao dispositivo legal batizado de parceria civil, que garante seu reconhecimento como casal. Não é um casamento, porque não dá aos parceiros as mesmas garantias que os casados têm, como permissão para adotar crianças. Não é também uma equiparação plena de direitos porque, se fosse, o casamento homossexual se chamaria casamento, e não parceria civil. Passeando pela pauta há oito anos, a proposta sequer entrou em votação. O caminho para a aprovação do casamento é o Judiciário, que não pode manter uma desigualdade", afirma a desembargadora Maria Berenice Dias, especialista em direitos homossexuais.

Na França, que tem a legislação familiar como a mais liberal do mundo, estipula que duas pessoas maiores de idade – de qualquer sexo – podem constituir família e regular por completo direitos e deveres entre elas.  Até o início do século 20 existia um conceito rígido de família: homem, mulher e criança. Hoje não é mais assim. Pessoas vivem juntas, e a lei precisa estar aberta para novas formas de casamento.

Mesmo sem amparo legal, homossexuais vêm conseguindo na Justiça a equiparação de seus relacionamentos com os de heterossexuais. E não é raro terem benefícios idênticos ao casamento – o caso da esposa de Cássia Eller, que conseguiu a guarda do filho da parceira morta, é um exemplo. Especialistas prepararam uma lista com diferenças entre um casal heterossexual e um casal gay que mantenha relação estável. Chegaram a pelo menos 37 direitos que o país nega para aqueles que têm duas escovas de dentes azuis – ou duas rosas – no banheiro de casa. O casamento certamente encabeça a lista das desigualdades. Ou seja, no Brasil um casal gay paga, em tese, mais impostos que seu equivalente heterossexual. Pior: recebe menos benefícios, pois, entre outros, eles raramente conseguem incluir o parceiro no plano de saúde. Todas essas desigualdades poderiam ser eliminadas com a legalização do casamento

Se o Estado faz diferença entre pessoas por causa da orientação sexual, como devemos entender o princípio  de que todos somos iguais perante a lei?

No final das contas, o debate sobre casamento gay é um confronto entre cidadania e valores morais. De um lado, pessoas que pagam impostos e, portanto, exigem ter os mesmos direitos que o restante da população. Do outro, aqueles para quem esse direito é uma afronta à sociedade em que preferem viver. Aqui, e em boa parte do mundo, a vontade anticasamento da maioria prevalece sobre os direitos da minoria. E isso é perigoso. "Tirar o direito da minoria é tirar o direito de todos. Ou a lei vale para todos ou ela não vale nada", diz o filósofo Roberto Romano, professor de Ética e Política da Unicamp.



  A MORAL

Ao se deparar com esse tipo de reflexão, grande parte das pessoas alega valores morais para se posicionar contra o casamento gay.

Para entender quais são os valores morais que fundamentam tal rejeição, é preciso olhar para a mais comum de suas origens: a religião. Antes disso, é importante lembrar que nenhum movimento em defesa do casamento gay pede autorização para o matrimônio religioso. Luta-se apenas pela autorização do casamento civil, aquele reconhecido pelo Estado e que, por sermos um país laico, deve passar ao largo das convicções religiosas da população.

Todas as grandes religiões monoteístas rejeitam o sexo homossexual. Islamismo, judaísmo e cristianismo consideram-no "antinatural". No Levítico, a Bíblia afirma que "se um homem dormir com outro homem como se fosse uma mulher, ambos cometeram uma coisa abominável. Serão punidos de morte. Gays, portanto, são incapazes de cumprir a missão do casamento.

Se não há dúvidas sobre a condenação bíblica à homossexualidade, os objetivos do matrimônio parecem ser aliviados pelos religiosos em outras situações. Nenhuma igreja proíbe o casamento de pessoas estéreis, que sabidamente não podem procriar. As escrituras também falam sobre escravos e pena de morte, e nem mesmo os mais devotos seguem à risca esses mandamentos. "A Bíblia precisa ser constantemente reinterpretada. É uma questão de evolução. O Antigo Testamento precisa ser contextualizado a um povo antigo e sua cultura", afirma dom José.

Segundo a ciência, somos incapazes de escolher e conduzir nossa orientação sexual. Pesquisas são unânimes ao afirmar que ser gay não é ideologia, crença ou frescura de meninos malcriados. Independentemente do país, cultura e religião, as estatísticas se repetem mostrando que uma parcela pouco abaixo de 10% da população prefere parceiros de mesmo sexo. Há relatos de práticas homossexuais no passado de culturas tão diferentes com os gregos ou comunidades isoladas de Papua Nova Guiné. Isso faz dos relacionamentos gays um fato tão antigo quanto a civilização humana. E nos obriga a reconhecê-los como parte do convívio em sociedade. "A homossexualidade não precisa ser explicada. Ela apenas existe", escreveu Colin Spencer no livro Homossexualidade: Uma História"



   O CASAMENTO

Realmente, parece incrível que os gays estejam brigando pelo casamento. Em pleno século 21, essa desponta como a última causa que grande parte dos héteros escolheria para lutar.

Adversários do casamento gay dizem que autorizá-lo ameaça a "instituição casamento" e enfraquece os valores de família. Se hoje liberamos para homossexuais, por que amanhã não permitiremos a poligamia? Por que duas pessoas? E por que não três? Os defensores alegam que a união entre homossexuais fortalecerá família e casamento. E que o divórcio é uma ameaça muito maior – e nem por isso deve ser proibido. Na realidade, é difícil medir os efeitos positivos e negativos da legalização, afinal eles envolvem conceitos subjetivos. O que aconteceria com a família? Com o casamento? Depende do que você pensa dessas instituições.



  AS CRIANÇAS

A mudança fez da Holanda também o único país a dar pleno direito de adoção para casais do mesmo sexo. E esse é outro tema espinhoso. Gays podem educar crianças sem afetar o desenvolvimento delas? A resposta passa pela própria Holanda: estima-se que o país tenha atualmente 20 mil pimpolhos legalmente adotados por casais gays. Aparentemente, sem traumas. "Todos os estudos no país indicam que paternidade e adoção gay não causam problemas às crianças", diz Rob Tielman, pesquisador da Universidade de Utrecht e uma das maiores autoridades holandesas sobre o tema.


Apesar da dificuldade, algumas hipóteses podem ser formuladas para os efeitos da adoção gay. A ausência de um referencial do sexo ausente não parece ser problema – segundo Carmita, a criança é capaz de reconhecê-lo em outras pessoas próximas. É o que acontece com filhos de pais solteiros. Gays tampouco induzem crianças à homossexualidade, concluiu mais de uma dezena de estudos diferentes. Outra pesquisa, apresentada pela professora Charlotte Patterson na Associação Americana de Psicologia, em 1995, mostrou que hábitos de crianças criadas por lésbicas eram praticamente idênticos aos dos filhos de heterossexuais. Assistiam aos mesmos programas de televisão, brincavam com os mesmos brinquedos, se relacionavam com os mesmos amigos no colégio.  

E se... tivéssemos mais gays no mundo? Certamente veríamos uma parcela da população incomodada ao se deparar freqüentemente com algo que repulsam. Mas talvez esteja nessa tensão a saída para uma convivência harmoniosa. Todos os remédios contra o preconceito envolvem um fator indispensável: tempo. Quando os Estados Unidos permitiram que brancos e negros se casassem, em 1968, 72% da população desaprovava esse tipo de relação. Somente em 1991 é que pela primeira vez a maioria das pessoas afirmou não ver problemas no casamento inter-racial. Aceitar que duas pessoas do mesmo sexo se casem e sejam reconhecidas como família é um ato doloroso para boa parte dos brasileiros. Mas não há outro jeito de termos uma sociedade mais igual. Ser tolerante é um exercício que requer cuidado diário. Exatamente como o casamento. Abaixo está a lista de 37  lutas que os gays brasileiros ainda deverão enfrentar:

                                       A REALIDADE DOS GAYS BRASILEIROS



1. Não podem casar

2. Não têm reconhecida a união estável

3. Não adotam sobrenome do parceiro

4. Não podem somar renda para aprovar financiamentos

5. Não somam renda para alugar imóvel

6. Não inscrevem parceiro como dependente de servidor público

7. Não podem incluir parceiros como dependentes no plano de saúde

8. Não participam de programas do Estado vinculados à família

9. Não inscrevem parceiros como dependentes da previdência

10. Não podem acompanhar o parceiro servidor público transferido

11. Não têm a impenhorabilidade do imóvel em que o casal reside

12. Não têm garantia de pensão alimentícia em caso de separação

13. Não têm garantia à metade dos bens em caso de separação

14. Não podem assumir a guarda do filho do cônjuge

15. Não adotam filhos em conjunto

16. Não podem adotar o filho do parceiro

17. Não têm licença-maternidade para nascimento de filho da parceira

18. Não têm licença maternidade/ paternidade se o parceiro adota filho

19. Não recebem abono-família

20. Não têm licença-luto, para faltar ao trabalho na morte do parceiro

21. Não recebem auxílio-funeral

22. Não podem ser inventariantes do parceiro falecido

23. Não têm direito à herança

24. Não têm garantida a permanência no lar quando o parceiro morre

25. Não têm usufruto dos bens do parceiro

26. Não podem alegar dano moral se o parceiro for vítima de um crime

27. Não têm direito à visita íntima na prisão

28. Não acompanham a parceira no parto

29. Não podem autorizar cirurgia de risco

30. Não podem ser curadores do parceiro declarado judicialmente incapaz

31. Não podem declarar parceiro como dependente do Imposto de Renda (IR)

32. Não fazem declaração conjunta do IR

33. Não abatem do IR gastos médicos e educacionais do parceiro

34. Não podem deduzir no IR o imposto pago em nome do parceiro

35. Não dividem no IR os rendimentos recebidos em comum pelos parceiros

36. Não são reconhecidos como entidade familiar, mas sim como sócios

37. Não têm suas ações legais julgadas pelas varas de família

obs: Essa matéria foi extraída e resumida da revista SUPER INTERESSANTE, edição 202.
Veja a matéria na íntegra no link abaixo:

http://super.abril.com.br/superarquivo/2004/conteudo_337755.shtml

15 dezembro, 2009

Filme brasileiro: "Do comeco ao fim". Uma boa pedida !

    "Do começo ao fim" é um longa 100% brasileiro e já tem dispertado polêmica e paixão, quase nas mesmas proporções. a razão: ter no centro de sua história o romance entre dois meio irmãos.
     O longa é de aluizio Abranches. A história, roteirizada pelo diretor, é sobre dois meio-irmãos, filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes, que se apaixonam e se envolvem sexualmente.
     Francisco e Thomás, interpretados por João Gabriel Vasconcelos e Rafael Cardoso cresceram muito próximos, próximos até demais, como aponta o pai do mais velho. Julieta ( Julia Lemmertz), a mãe, se dá conta disso, mas acredita ser algo normal. A grande virada vem anos mais tarde quando os irmãos passam a morar juntos e sozinhos.
     Um filme muito bem feito, porém sem mexer muito no delicado caso de incesto. Mas com absoluta certeza vale conferir. Esse filme apenas confirma uma verdade: O tabu em relação a homossexualidade está sendo cada vez mais quebrado no nosso país. Esse filme com certeza é bem vindo.

Ae está o trailer em HD.

17 novembro, 2009

Igreja dos MÓRMONS apoia leis CONTRA discriminação GAY.


Pela primeira vez em sua história, a Igreja Mórmon mostrou apoio à causa gay ao defender uma série de textos contra a discriminação do homossexual que tramitaram no conselho municipal de Salt Lake City, no estado de Utah, nos Estados Unidos.

A Igreja Mórmon defende a lei que, segundo Michael Otterson, diretor de assuntos públicos da instituição, é "justa, razoável e não violenta a instituição do matrimônio".

Como o projeto foi deferido pelo conselho municipal, qualquer forma de discriminação, como demitir homossexuais ou deixar de alugar uma casa por causa da orientação sexual do locatário, será punida em toda a cidade de Salt Lake City.

O apoio da Igreja Mórmon à lei deve repercutir em Utah, já que legisladores locais costumam seguir suas orientações sobre a política legislativa.

A sede da Igreja Mórmon está localizada no estado americano e instituição possui, aproximadamente, 13 milhões de fiéis em todo o mundo.


FONTE: Revista veja.

ENDEREÇO ELETRÔNICO: http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/igreja-mormon-apoia-lei-discriminacao-gays-511770.shtml

11 novembro, 2009

Rio de Janeiro é eleita como MELHOR destino GAY do MUNDO.




IlustraçãoBandeira gay no Posto 9 de Ipanema

A cidade do Rio de Janeiro foi eleita nesta segunda-feira, 02/11/09, o melhor destino gay do mundo na 10ª Conferência Internacional de Turismo LGBT, realizada em Boston (EUA). O Rio venceu as cidades de Barcelona, Buenos Aires, Londres, Montreal e Sidney, na eleição promovida pelo canal norte-americano Logo e pela MTV.

A cidade de Nova York foi eleita como o melhor destino gay dos Estados Unidos. Como melhor destino gay revelação ficou a ilha de Curaçao, no Caribe. A The Week concorria na categoria melhor bar gay do mundo – que incluia bares e clubes – , mas o The Abbey, em Los Angeles, foi o vencedor.

Como melhor evento gay do ano, a Parada Gay de Madri foi a vencedora. A Atlantis Events foi a vencedora na categoria melhor agência de turismo, e a América Airlines na de melhor companhia áerea. Já a melhor rede hoteleira ficou com o W Hotels. O melhor resort ou hotel de luxo ficou com o Wynn Las Vegas, o bairro Maris, de Paris, foi eleito o local mais sexy do planeta.

Mudando de assunto: foi colocado uma enquete no site http://www.senado.gov.br/agencia/default.aspx?mob=0 em relação a lei 122/06 que pune a discriminação contra homossexuais. É só clicar em SIM. você com certeza estará ajudando e muito a comunidade gay do Brasil.

22 setembro, 2009

Datas históricas da homossexualidade...

945 ac --> Samuel teria registrado no nono livro da bíblia a história do rei DAVID e do seu amado JONATAS.
" A alma de jonatas ligou-se a de David e jonatas amou-o como a sua própria alma"
" David lançou-se sobre o rosto de JONATAS e beijaram-se um ao outro e choraram ambos"
" Angustiado estou por ti, Jonatas. Muito querido me eras. Maravilhoso me era o teu amor, ultrapassando o amor das mulheres".

385 ac--> Platão defende publicamente que apenas o amor homossexual pode conferir ao homem grego a plenitude do seu potencial intelectual.

313 dc--> O imperador romano Constantino I, oficializa o cristianismo como a única religião do Império Romano e penaliza os atos homossexuais.

1102 dc--> Consilho de Londres confirma homossexualidade como pecado perante o povo britânico.

1232 dc--> O papa Gregório IX inicia a inquisição italiana e queima homossexuais em praça pública.

1260 dc--> Segundo a regência do Rei Luis IX, a França castra e queima os homossexuais.

1476 dc--> Leonardo da Vinci é acusado de ter cometido atos homossexuais. O seu julgamento não obteve veredicto final.

1483 dc--> Inquisição espanhola castra e queima homossexuais.

1532 dc--> D. João III decreta pena de morte a todos os homossexuais em toda a extensão do império português.
Repressão da homossexualidade dos nativos brasileiros e africanos.

1553 dc--> Inquisição portuguesa queima homossexuais em portugal e nas colonias.

1791 dc--> Revolução francesa despenaliza os atos homossexuais.

1811 dc--> Holanda despenaliza os atos homossexuais.

1830 dc--> Independente há 8 anos, o Brasil despenaliza os atos homossexuais.

1871 dc--> Na alemanha, a homossexualidade é considerada crime através do famoso " parágrafo 175" , tal como na Rússia e na Polônia.

1924 dc--> Estados unidos funda a primeira organização norte americana de reivindicação dos direitos homossexuais, localizado em Chicago.

1937 dc--> Homossexuais capturados pelas forças alemães são enviados para os campos de concentração.

1951 dc--> Homossexualidade é despenalizada na Grécia tal como aconteceu na Dinamarca , Suíca, Suécia, Islândia, Uruguai, Filipinas, Panamá, Uruguai e Peru.

1961 dc--> Todos os homossexuais são convidados a NÃO se dedicarem à vida religiosa dentro da igreja católica apostólica romana.

1969 dc--> O bar "Stonewall Inn" em Nova York é palco de confrontos entre a polícia e homossexuais que se revoltaram contra maus tratos policiais. Este acontecimento marca o início das marchas do orgulho gay em todo o mundo .

1972 dc--> Suécia é o primeiro país a legalizar as operações de mudança de sexo e o tratamento hormonal.
A homossexualidade é totalmente despenalizada na Noruega.

1973 dc--> A associação Americana de psiquiatria retira a homossexualidade da categoria de doença mental.

1979 dc --> A homossexualidade é despenalizada na Espanha.

1982 dc--> A homossexualidade é despenalizada em Portugal.

1992 dc--> A OMS ( organização mundial de saúde) retira a homossexualidade da categoria de doenças, permitindo aos homossexuais o serviço militar.

1994 dc--> A homossexualidade é descriminalizada na Alemanha.

2001 dc--> Holanda é o primeiro país a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

2003 dc--> Bélgica é reconhecido o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

2005 dc--> Espanha e Canadá reconhecem o casamento entre pessoas do mesmo sexo e adoção de filhos.

2006 dc--> Africa do sul é o primeiro país africano a reconhecer o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

2009 dc--> Noruega e suécia reconhecem casamento entre pessoas do mesmo sexo. Finlândia estende o direito a adoção a casais do mesmo sexo.
6 dos 50 estados norte americanos reconhecem o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Islândia elege a primeira chefe de governo abertamente homossexual.
Uruguai é o primeiro país da america do sul a reconhecer adoção a casais do mesmo sexo.

Mas nem tudo é um mar de rosas. Ainda há 7 países que punem a homossexualidade com pena de morte! São eles: Irã, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Iêmen, Sudão, Mauritânea e Nigéria. A maioria de religião Islâmica.
76 países punem a homossexualidade com prisão. Todos estes localizados na África, Oriente Médio e Ásia.

OBS: Para maiores detalhes acesse o link de um vídeo no you tube.
http://www.youtube.com/watch?v=TKLeTinSaqM&feature=player_embedded#t=60

03 setembro, 2009

122/06 -> LEI ANTI HOMOFÓBICA NO BRASIL.

A comunidade Gay do Brasil precisa se mobilizar em prol das políticas públicas inclusivas ao cidadão homossexual. Desde 2006, está tramitando no congresso o PLC 122/2006, a chamada lei contra a Homofobia, que se for aprovado, vai ser fundamental para conquista da cidadania plena da comunidade gay. Nesse momento, precisamos mais do que nunca de mobilização para mostrarmos ao congresso o quão importante é a aprovação imediata do mesmo para todos os gays do Brasil. Vamos mostrar que somos politizados e que sabemos cobrar os nossos direitos.
De autoria da ex-Deputada Federal Iara Bernardi e aprovado na Câmara dos Deputados, o projeto está hoje sob a relatoria da Senadora Fátima Cleide. Muitos são os que criticam o projeto, dizendo que com ele será instituída a "lei da mordaça gay". Religiosos dizem que a lei irá restringi-los de levar a “palavra de deus” em seus templos, mas o que eles realmente temem, é não terem mais o direito de discriminarem os homossexuais em nome de deus.
O projeto criminalizará a homofobia em todo o território nacional, serão punidos crimes de intolerância como estabelecimentos que proibirem a permanência de gays, processos seletivos que dificultarem o concurso para gays, hotéis, motéis, pensões ou qualquer outro estabelecimento similar que sobretaxar ou impedir a hospedagem de gays, instituições financeiras que sobretaxar ou impedir locação ou compra de imóveis, serão punidas empresas ou pessoas que impedirem a manifestação de afetividade de gays em locais públicos ou privados e até mesmo pessoas que praticar ou induzir a discriminação ou preconceito contra gays.
Exerça a sua cidadania em favor da aprovação do PLC 122/2006, ligue agora mesmo para o Senado Federal (0800 61 22 11) e peça aos senadores de todo o Brasil para votarem a favor da liberdade de viver, a favor da criminalização contra a comunidade Gay e os demais “grupos de minorias” que o projeto contempla. Divulgue essa mensagem. Vamos fazer uma corrente entre blogs para que essa informação chegue ao maior numero de pessoas. Quem é contra a homofobia, é a favor da vida.

23 agosto, 2009

Falta muito para a " Evolução das espécies"...



Uma pesquisa atualizada pelo ILGA (International Lesbian and Gay Association) mostra que o Brasil ainda não é o pior lugar do mundo para os gays, embora ainda esteja muito distante de ser o melhor.
Pode parecer absurdo, mas ainda há 7 países que punem a homossexualidade com pena de morte! São eles: Irã, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Iêmen, Sudão, Mauritânea e Nigéria. A maioria de religião Islâmica.
76 países punem a homossexualidade com prisão. Todos estes localizados na África, Oriente Médio e Ásia.
Eles punem desta forma qualquer indíviduo maior de idade que mantenha relações com pessoas do mesmo sexo. Isso mesmo, maiores de idade, que deveriam ser donos do próprio nariz!!!
Como pode o Estado simplesmente interferir na vida sexual de seus cidadãos e ainda por cima puní-los, às vezes com pena de morte, pelo simples fato de terem relações homossexuais??? Que tipo de cultura retrógrada é essa? Onde estão os direitos humanos? Onde está a liberdade?
E eu pensando que no Brasil a coisa ia de mal a pior…Vai mal sim, se compararmos o Brasil a outros países da América Latina, como México, Colômbia, Argentina e outros que já têm legislação específica que favorecem os homossexuais. Aqui no Brasil as leis estão tramitando no congresso há anos e nada acontece, como sempre. Estamos atolados na lama. De 2007 pra cá, houve um aumento de 30% nos assassinatos de homossexuais no Brasil.
A pesquisa vai mas longe, e mostra que 11 em cada 12 brasileiros concordam que “Deus criou o homem e a mulher para cumprirem o seu papel e terem filhos”, levando à ideia de que a homossexualidade é um pecado contra as leis de Deus…
O que mais me incomoda é a hipocrisa das pessoas. Muitos heterossexuais se expõem a todo momento. As mulheres se vulgarizam no carnaval, nas revistas e jornais, nos programas de tv, na música, etc e eles acham tudo normal. As mulheres traem seus maridos, Os homens traem suas esposas, vão a puteiros, fazem um monte de sacanagem e acham tudo natural, coisa de macho…
Entretanto, segundo a pesquisa, grande parte dos brasileiros consideram que todos os homossexuais são promíscuos e responsáveis pela disseminação da AIDS… Que revoltante!
Por outro lado, acho que isto serve para uma mudança de consciência e atitude dos gays. Talvez, sejamos mesmo responsáveis por deixar as coisas chegarem a este ponto.
A maioria dos gays brasileiros estão pouco se lixando para a militância. Estão acostumados a ver homens de sunguinha em cima do trio elétrico da Parada Gay e acham que isto é o fervo, nao se importam com a luta política e tudo o mais. Ouvem piadas maliciosas sobre gays e são capazes de engrossar o coro das risadas ao invés de se impor e dar um basta. Assim, seguimos vistos como estereótipos, sempre prontos para sermos hostilizados. Somos alvo de piadas, de preconceito. Quer ofender um homem? Chama ele de viado!

22 agosto, 2009

15 idéias para ajudar a causa gls no Brasil.


Aqui vão algumas dicas fáceis e práticas para que qualquer pessoa possa absorvê-las e fazer um pouco para que a comunidade Homossexual tenha cada vez mais rápido seu espaço em cada canto do Brasil.
1) Por mais que existam piadas, comentários, opiniões e até religiões reforçando o preconceito e a homofobia, lembre-se de que a sua orientação sexual não vale menos do que as demais, nem é motivo de vergonha. Você não é melhor ou pior do que os outros (muito menos sujo, pecador, culpado ou doente) por ser homo, ou heterossexual.
2) Sair do armário pode ter um custo na vida pessoal que deve ser avaliado. Mas também pode trazer benefícios. O fim das mentiras é sempre um alívio, suas relações ficam mais próximas, profundas e autênticas, com parentes e amigos gostando de quem você é de verdade. Pense nisso e tome sua decisão, no momento oportuno.
3) Dê apoio àquele(a) amigo(a) que saiu do armário, jamais lamente ou critique. Um e-mail, um telefonema, um convite para um café, são boas maneiras de ajudar.
4) Não tenha medo de andar de mãos dadas, beijar e fazer as mesmas carícias que outros casais podem trocar em locais públicos. Ninguém tem o direito de pedir que você pare de fazer aquilo que é permitido aos demais. Expressar seu carinho não significa agredir ninguém e você não precisa ficar constrangido por isso.
5) Da próxima vez que você ouvir uma piada escrota ou um comentário maldoso contra homossexuais, não finja que acha natural, muito menos engraçado. Avalie quem são seus interlocutores e, se você achar que vale a pena, mostre que essas visões são fundadas em preconceitos e ideias inadequadas. Muitas vezes, o problema é de falta de informação (o que também vale para quem fala em “homossexualismo” e “opção sexual”).
6) Você pode preferir alguns estilos com quem tem mais afinidade. Mas isso não lhe torna melhor do que os “afeminados” (ou as “masculinizadas”), pobres, nordestinos, negros ou gordos, nem lhe dá o direito de desprezá-los ou humilhá-los. Não faz sentido gays másculos falarem mal de travestis, travestis falarem mal de lésbicas, lésbicas falarem mal de heteros...

7) Exerça seu poder de consumidor. Boicote produtos e serviços oferecidos por empresas com posturas homofóbicas ou propagandas preconceituosas. O mesmo vale para programas de TV que ridicularizam homossexuais. Por outro lado, prestigie estabelecimentos que simpatizem com a causa.
8) Você viu algum gay sofrendo violência física? Chame a polícia imediatamente. Seja solidário e preste todo tipo de socorro à vítima que estiver ao seu alcance, sem se colocar em perigo. E testemunhe em favor do ofendido, caso ele decida prestar queixa. Pesquisas apontam que boa parte dos LGBTs que sofrem violência não relata o ocorrido a ninguém. Mas denunciar é a única maneira de atacar o problema e combater a impunidade.
9) Se você sofrer preconceito, discriminação e/ou violência em razão da sua sexualidade em qualquer lugar público, não se cale: denuncie. Quem está em São Paulo conta com o apoio da Lei Estadual nº 10.948 e não precisa expor sua identidade. Pesquise se na sua cidade ou estado há leis contra a discriminação, ou mesmo órgãos e delegacias especializados. Mesmo se não houver, o Ministério Público está em todo lugar e pode ajudar. Existem ONGs que podem ajudá-lo no contato com as autoridades.
10) Quando você se deparar com um site ou qualquer outra manifestação homofóbica na internet, denuncie à SaferNet. Faça o mesmo quando encontrar algo sexista, racista ou preconceituoso contra qualquer outra população

11) Leia jornais e/ou assista ao noticiário na TV. Mantenha-se informado sobre o que acontece na sua cidade, no seu país, no mundo, sobre assuntos relacionados aos homossexuais.
12) Registre seu apoio o PLC 122 (que criminaliza atitudes homofóbicas em todo o território nacional) através do Alô Senado, um serviço telefônico que permite que cidadãos se manifestem sobre iniciativas em trâmite no Congresso. Basta ligar para 0800 61 22 11 e pedir que senadores do seu Estado, em especial aqueles que fazem parte da Comissão de Assuntos Sociais, votem pela aprovação do projeto. Se você não sabe quem são os senadores do seu Estado, a telefonista poderá informar. A operadora vai solicitar dados pessoais, mas não se preocupe: isso é apenas para evitar que uma mesma pessoa faça várias ligações. É seguro e gratuito. O mesmo pode ser feito por meio do site.

13) Manifeste suas convicções para o mundo. Pode ser abrindo um blog, com temas de interesse político de LGBT, ou mesmo escrevendo uma carta a uma revista de grande circulação ou ao jornal da sua cidade. Opiniões favoráveis aos nossos direitos precisam ser ouvidas pela sociedade.
14) Existem muitas ONGs organizadas para defender interesses da população LGBT. Tenha um pouco de curiosidade e disposição e procure conhecê-las. Informe-se sobre os projetos, divulgue suas campanhas, atividades e iniciativas.
15) Busque informações sobre todas as doenças sexualmente transmissíveis. Não se preocupe apenas com o HIV e a AIDS. Há outras DSTs cujo contágio se dá com muito mais facilidade, sem necessidade de troca de fluidos entre os parceiros. Conheça os sintomas internos e externos e lembre-se de que prevenir é bem melhor do que remediar. Por essa mesma razão, fazer exames sorológicos periodicamente (sobretudo de HIV e hepatites) também é uma boa ideia. Não existe vacina para a hepatite C, mas, para a A e para a B, sim. Em alguns casos, essas vacinas são disponibilizadas gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
leia e pense como você pode fazer a sua parte!!!